Você é apaixonado pelo que faz e sabe que pode oferecer o melhor para o mercado, com aquele olhar que só você tem: não teve dúvida, decidiu trilhar pelo empreendedorismo! Independentemente do tempo que você dedica ao seu serviço ou à sua empresa, você sabe que precisa de oferecer as melhores condições de atendimento a seu cliente!

 

      Você é um empreendedor!

 

E nós queremos acompanhar você nesta caminhada – nova ou em constante renovação – Começamos, hoje, uma série de artigos sobre a jornada empreendedora e o tema de hoje é “Local de Trabalho”. Vamos apresentar três modelos

 

  • – A tradicional locação de sala comercial
  • – O home office
  • – O Coworking.

 

 

 

Para pensar no espaço ideal para sua empresa, seja você um profissional liberal, seja um empreendedor com mais empregados, é necessário considerar alguns elementos: localização, estrutura física, logística, atendimento ao público, manutenção do ambiente e o bom e velho cafezinho – para você e para seus clientes. Vamos juntos?

 

 

Escritório próprio

 

Alugar ou comprar um imóvel para oferecer o seu serviço é a primeira ideia de qualquer empreendedor, inclusive o profissional liberal. É uma boa solução, quando você quer e pode deixar o ambiente com a sua cara.

 

Se sim, é importante buscar uma imobiliária e encontrar um local de fácil acesso e com estacionamento (seja privado ou em vias públicas). O processo de locação é um tanto burocrático (precisa de algum tipo de garantia, como contrato por período, fiadores ou pagamentos adiantados) e a etapa de personalização (móveis, decoração, verificar estrutura física, como lavabos e pontos de energia).

 

Além do fácil acesso, uma dica é você buscar lugares que sejam referência no seu negócio. Uma rua com muitas lojas de roupa? Uma região conhecida por concentrar profissionais liberais?

 

Outra possibilidade – e com o primeiro grau de compartilhamento de ambientes – são business centers: condomínios de empresas, que mantêm a estrutura formal do escritório próprio, mas oferece uma infraestrutura compartilhada, como recepcionista e coleta de correspondências, além de salas de reuniões de vários tamanhos.

 

No entanto, a grande preocupação da escolha por um “espaço para chamar de seu” é o custo, claro. Energia elétrica, telefonia, internet de boa qualidade, custos de manutenção – como material de limpeza, gastos com salário e encargos trabalhistas de recepcionistas, segurança, equipe de limpeza e etc. Precisam ser considerados.

 

Home office

 

Do outro lado, temos o home office – aparentemente o sonho de todo profissional liberal: nada de locação de sala comercial, horários flexíveis, baixo custo e, o melhor (?): ganhar dinheiro sem sair de casa.

 

A ideia é excelente no quesito economia – já que não há custo com aluguéis, nem gasto (de tempo e de dinheiro) com deslocamento/trânsito, além de se configurar como uma boa saída para quem quer passar mais tempo com filhos ou pets.

 

Mas o sonho também precisa de muito planejamento: o empreendedor precisa estar ciente de que a conta de energia elétrica vai subir (principalmente pelo uso de ar condicionado), da adequação do pacote de internet para uso empresarial (aquela reunião por Skype precisa fluir tranquilamente, né?) e de um ambiente adequado (e limpo!).

 

O ideal é que você prepare um escritório em algum lugar da sua casa. É uma forma de avisar o cérebro que “este é o espaço para trabalhar”. Isso porque sua mente já reconhece sua casa como espaço de acolhimento, relaxamento e descanso. Sem essa preocupação, é muito possível você se sentar no sofá e trabalhar com o notebook no colo. Aí vai de seu grau de concentração, para não se perder na TV da sala ou nas redes sociais, nem se envolver com seu cãozinho tempo demais.

 

Para driblar tantas distrações, sugere-se estabelecer horários de trabalho e de descanso, bem como se vestir adequadamente para o trabalho – tudo bem que você não precisa de terno nem de sapato fechado, mas o pijama o atrapalha na imersão (além de não ser bem visto pelos clientes nas reuniões por videoconferência).

 

Outra desvantagem do home office é a ausência de espaço para receber clientes, fazer reuniões. Geralmente o profissional liberal precisa pensar em soluções para atendê-los: marcar em uma padaria e oferecer um lanche, visitá-los na empresa contratante ou alugar salas de reuniões em escritório compartilhado (Coworking) com horário específico.

 

Coworking

 

Mas se você quer associar baixo custo a um ambiente profissional, uma opção é o Coworking. Trata-se de espaços de escritórios compartilhados, utilizados por profissionais de diversas áreas.

 

Geralmente, os Coworkings oferecem estrutura de escritório (mesa, cadeira, iluminação adequada, armários), logística (internet de boa qualidade, telefone dedicado ou não, recepcionista, energia elétrica inclusa), salas de reuniões, manutenção do espaço (limpeza e organização são fundamentais!) e, claro, água e cafezinho (para você e para seu cliente). Já os Coworkings mais arrojados, envolvidos com a ideia de compartilhamento profundo entre as empresas do espaço compartilhado, estão oferecendo serviços administrativos, a fim de entregar algo além dos itens já mencionado, um exemplo é a administração e gerenciamento empresarial, para que você e sua equipe foque no produto principal da sua empresa, assim aumentando a performance e produção e obtendo serviços administrativos especializados sem a necessidade de contratação de uma equipe dedicada.

 

Optar pelo Coworking também imprime a ideia de versatilidade, sustentabilidade, economia criativa – já que os valores da atualidade são o melhor aproveitamento de recursos, inclusive de espaços, e a cooperação.

 

Para escolher um escritório compartilhado, é importante, claro, optar pela localização: fácil acesso e possibilidades de estacionamento. Depois disso, você precisa pensar em sua demanda: trabalhará todos os dias por quatro horas? Fará reuniões com frequência? Precisa de um telefone fixo com número personalizado?

Depois, é exercitar a conviver com tantos profissionais, de tantas áreas, cada um com seu ritmo e perfil. De quebra, você estreita seu networking – quem sabe encontra o engenheiro para fazer o projeto da reforma de sua casa ou o publicitário que fará o novo logo de sua empresa. Quem sabe a psicóloga da mesa da frente não indica você para a consultoria que o cliente dela precisa?

E, com tantas visões diferentes, o cafezinho fica bem mais interessante, não é mesmo?

 

Gostou das dicas?

Tem mais alguma sugestão para a escolha do local ideal para empreender?

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